Há várias formas de começar de novo…
Podemos fazer muito por si!
O aconselhamento assume um papel central no tratamento da problemática da adição, sendo os terapeutas responsáveis máximos pelas terapias individuais e de grupo.
Neste sentido e para que haja adequação da intervenção à situação específica de cada indivíduo, cabe aos terapeutas: elaborar o diagnóstico individual de cada utente; elaborar o plano de tratamento/ação e desenvolver/dinamizar atividades de grupo, respondendo às fragilidades das partes (cada indivíduo), mas também do grupo, conceito central para o Modelo Minnesota.
São também os terapeutas que elaboram e avaliam as rotinas diárias dos utentes, definindo o seu plano diário / semanal. Em parceria com a restante equipa, elaboram o Plano de Tratamento de cada utente, avaliando semanalmente a sua progressão e consequente necessidade de mudança, propondo estratégias para a alcançar.
A este nível, trabalhamos a relação entre o utente e a família ou redes de pertença significativas, fazendo a mediação de conflitos, interesses, jogos de poder ou outras situações características.
Disponibilizamos também apoio direto aos familiares, com o objetivo único de fortalecimento do sistema familiar, visando-se o utente de forma indireta.
São realizadas “conferências” de família, inseridas no âmbito do tratamento, pois acreditamos ser a família coterapeuta e co dependente, neste sentido é importante que entenda a adição como doença e suas características, que procure ajuda para si se necessário e ser encaminhada para tal, e muitas vezes é no amor firme da família que a equipa terapêutica encontra apoio na intervenção contra a dependência do utente.
Tanto à entrada como durante a permanência em tratamento, o médico avalia a situação clínica do utente. A clínica tem como diretor clínico o Dr. João Ribeiro Freitas, em cujo curriculum conta já com mais de 40 anos á frente de comunidades terapêuticas (São Fiel e Santiago).
Ao utente são pedidos MCDT”S, como análises, RX tórax e micro, caso o utente não os disponha, são elaborados durante a primeira semana.
Sempre que necessário, o clínico conjuga o seu trabalho com encaminhamento para consultas de especialidade, nomeadamente para unidade de Infeciologia, ou nosso serviço de psiquiatra, nutricionismo ou outras.
Na tentativa de as casas de santiago serem resposta continuada no processo de recuperação e retorno á vida ativa dos nossos utentes propõem-se modalidades distintas de acompanhamento atendendo ás necessidades e meios de cada um, assim:
Disponibilizam-se grupos de terapia orientados pelo nosso coordenador terapêutico todas as 5ª feiras do mês
Onde os utentes partilham sucessos e dificuldades com os pares, recebendo a ajuda terapêutica que necessitam
Os grupos realizam-se no horário das 19h ás 20h
Nota-os interessados que não foram utentes das casas de santiago podem participar após entrevista prévia
Outra resposta que as casas de santiago disponibilizam no contexto dos pós tratamento é a de fim-de-semana em tratamento em regime de internamento com a presença em atividades propostas para o fortalecimento da recuperação partilha de sucessos e dificuldades. Desenvolvem-se ainda atividades conjuntas com os atuais residentes. Este evento realizar-se-á no primeiro fim de semana de cada mês.
Para alem destas respostas pensamos que seria útil uma vez em cada trimestre efetuar uma semana de prevenção á recaída em grupo, seguindo os ideais de Terence Gorsky, esta semana têm por objetivo a construção das cartas de recaída como forma de monotorização da recuperação.
Hoje é o dia de dar o primeiro passo.
Tratamentos
Dependência
Muito se tem pensado, escrito e dito sobre o fenómeno do consumo de substâncias psicoativas em geral, e, mais genericamente, sobre o “fenómeno das dependências.” Raro é o dia, em que nos media não temos notícias sobre este fenómeno.
Dependência Comportamental
A dependência comportamental á semelhança da dependência de substâncias é cada vez mais encarada como um distúrbio passível de ser tratado.
Duplo Diagnóstico
“Metade dos casos em dependência química também tem diagnóstico psiquiátrico. É muito comum que pacientes psiquiátricos sejam também dependentes de drogas a abordagem de ambos os diagnósticos é fundamental para a melhora do paciente”